Às vezes, no rústico balcão
de velha tábua enegrecida
o tempo parava...
Às vezes, o vento passava
e o papel de embrulho acenava
convidando o cliente
a absorver o aroma
pungente de couro curtido
que se irradiava no ar...
Só a velha balança parada
com os pratos vazios
ponderava o que havia
de sabor no denso langor
de algo invisível a indicar
que a tarde se dissipava
pesarosa a chorar...
E quando vinha freguês
antonio, maria ou joão
de caderneta na mão
fiava o açúcar, a farinha,
num embrulho feito com arte
com dedos magros da mão
de um bodegueiro artesão!
de Raimundo Candido
Posso estar enganado mas o enquadramento do bonito poema cheira a África. Se estou enganado, obrigado na mesma, pelos doces momentos da ilusão.
ResponderEliminarForte abraço,
hola vez primera que piso tu blog,no conozco ese poeta, no conozco mucho de poetas,en general,pero si lo publicas seguro tiene que ver con Portugal, eso entiendo...gracias por presentarmelo
ResponderEliminarun abrazo
lidia-la escriba
x favor no anules mi suscripcion ya que es una forma de saber cuando volves a publicar,
Claro que não anulo teu comentário, tenho muito prazer nas tuas visitas.
ResponderEliminarBoa semana.
Guida
Até pode ser de África,mas aqui também era assim, e agora começa a ser outra vez,aponte ai para pagar no fim do mês,e nesses grandes super mercados, vende muito e vendem bem, mas ai não à fiados pra ninguém.
ResponderEliminardeixo um abraço,
José.
hola Margarita, muchas gracias,por pasar por mi blog y leí en tu perfil Teatro, a mi pasón me llamaron,te gusta hacer teatro? o ver teatro?...son como diferentes posturas, y siempre digo lo que Lorca decia"por que vamos al teatro a ver lo que pasa y no los que nos pasa?"
ResponderEliminarun abrazo enorme,poeta
lidia-la escriba
Olá Margarida ,flôr perfumada que encanta os olhos.E voce,tão sábio(a),vai enfileirando as letras,catívando com palavras tõa carinhosas.Obrigado por seguir-me.Seu comentário muito amavél.Gostei.
ResponderEliminarSejá feliz.
boscolysilver.
06.05.2010 as 21h28min