
Fui eu que um dia, pus um pé em água fria,
Meu corpo arrepiado se lembrou por um bocado, daquele gelo gelado por que passou certo dia. E, instintivamente agarrado à barriga que doía e doía, com a mão direita fazia, círculos no sentido dos ponteiros do relógio, para ver se abrandava o que tanto o incomodava, não pelo gelo gelado, mas por um corpo aquecido onde o gelo derretido, sabia a música e calmaria, e o calor produzido era como um manto divino... Onde sonhar é permitido, e os sonhos são a cores, têm cheiro e sabor, e calor muito calor, onde o amor aparece , uns braços que apertam, com ternura e doçura, nossos lábios se tocam, mas num segundo devoram tudo o que nos rodeia...
Quero que o tempo pare, apesar de não haver mais gelo para derreter, continuo a precisar desse calor e amor para me aquecer!...
Margarida
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