sábado, 28 de maio de 2011

Fui eu!...



Fui eu que um dia, pus um pé em água fria,
Meu corpo arrepiado se lembrou por um bocado, daquele gelo gelado por que passou certo dia. E, instintivamente agarrado à barriga que doía e doía, com a mão direita fazia, círculos no sentido dos ponteiros do relógio, para ver se abrandava o que tanto o incomodava, não pelo gelo gelado, mas por um corpo aquecido onde o gelo derretido, sabia a música e calmaria, e o calor produzido era como um manto divino... Onde sonhar é permitido, e os sonhos são a cores, têm cheiro e sabor, e calor muito calor, onde o amor aparece , uns braços que apertam, com ternura e doçura, nossos lábios se tocam, mas num segundo devoram tudo o que nos rodeia...
Quero que o tempo pare, apesar de não haver mais gelo para derreter, continuo a precisar desse calor e amor para me aquecer!...

Margarida

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